ADRESO_PEDAGOGIA

Sunday, May 08, 2011

SONDAGEM para organizar o Plano de Ensino

- Ensino Fundamental II 6ª séries X – Y - Z - Za - Zc


Produção de Textos como sondagem para organizar o planejamento das aulas de Língua Portuguesa

Etapa: uma classe de 6º série – Ensino Fundamental - Rede Municipal


Histórico:

Nas três primeiras semanas, foi feita, pelo professor, uma sondagem em vários aspectos (cognitivos e atitudinais) para diagnosticar o nível cognitivo e de interesse da classe, objetivando a urgência de organizar o planejamento do professor. Usou-se, então, dois métodos: exploração profunda de dois textos do livro didático, assim como dinâmicas orais entre professor/alunos sondando e recapitulando conceitos linguísticos básicos – mínimo esperado para um aluno dessa série. Em aulas subsequentes voltou-se à atividade de entendimento e exploração das leituras e solicitado aos alunos um texto como reprodução de uma delas.

1. O que foi observado na produção textual dos alunos (com raríssimas exceções):

Com raríssimas excessões, na maior parte dos alunos foi observado, em escala decrescente:

  • tendência dos alunos a refazer o texto copiando a leitura feita. Após compreensão do que deve ser feito, observa-se também dificuldade para iniciar o desenvolvimento da tarefa.

  • falta de pontuação; nomes próprios grafados com letra minúscula; ausência de conectivos (esses marcadores são substituídos pela conjunção 'e'. Exemplo: e ele foi embora e a mãe dele ficou muito triste e o pai ..... e então ele sumiu ..... e blah blah e blah blah, etc. - uma tendência a ligar todos os enunciados pela conjunção aditiva. Os alunos, em geral, têm dificuldade de pontuar a escrita daquilo que desejam enunciar.

  • tendência de reprodução da língua falada ( vocábulos emendados, marca de plural apenas nos determinantes, etc. )

  • na ortografia: desconhecimento, principalmente, na grafia de dígrafos e encontros consonantais.

  • coesão e coerência (como consequência de tudo acima)

Outra parte dos alunos não conseguem sequer formular um enunciado simples: alguns desconhecem o que é maiúscula e minúscula; emendam as palavras (grande influência da língua falada no texto); ortografia básica simples, etc.


O que é de urgência para essa classe (na visão do professor):

  • Trabalhar oralmente a representação gráfica das falas (pontuação necessária dos enunciados para que tenham sentido) -> criar uma dinâmica adequada ao comportamento e interesse*. (ponto final, interrogação, exclamação, vírgula, dois pontos, reticências, travessão)

  • reconhecimento de sintagmas nominais.

  • plural de sintagmas adjetivais.

  • plural das situações verbais simples predominantes nos enunciados.

  • reconhecimento e reprodução de encontros vocálicos e consonantais (divisão silábica) -> preparo (básico) para domínio de acentuação.

  • acentuação básica/ ortografia básica (atividades – busca e transcrição)

  • todas os itens acima devem ter como centro a prática da Norma Culta da Língua.


Perfil da classe nas primeiras semanas

  • Classe muito numerosa;

  • Heterogeneidade entre os alunos;

  • No geral, os alunos "parecem” desinteressados; têm dificuldade de expressar o que já conhecem;

  • Média de 6 a 8 alunos, por classe, totalmente desinteressados, que causam e lideram indisciplina (alguns por hiperatividade, outros por problemas de desvios comportamentais visíveis: dissimulação, desmotivação, linguagem chula, desconhecimento de respeito ao professor, fala alta, até gritos, etc.); alunos com deficiência auditiva; alunos com deficiência mental; deficiência cognitiva.

  • Tendência a interagir com os colegas e/ou professor com voz muito alta, às vezes com gritos;

  • Acostumados a brincadeiras com bolinhas de papel;

  • Apresentam uma demora exagerada entre a solicitação do professor e o início da atividade solicitada.

  • Grande porcentagem com letra ilegível, desinteressados, dissimulação.

  • Dificuldade para interpretar enunciados, mesmo simples.


Situação da sala de aula:

Situação das carteiras muito ruim (algumas cadeiras não proporcionais ao tamanho do aluno/ muitas estragadas/ carteiras inadequadas/ salas quentes ou ventilador muito barulhento/ cortinas velhas e inadequadas.)

Lousa em boas condições/ material básico à vontade/ LD /

O LD terá que ser melhor analisado – traz textos muito longos, impossíveis de serem trabalhados até mesmo em aula dupla. Além disso, as atividades linguísticas não são adequadas ao nível observado.

Biblioteca não está em funcionamento, embora tenha muitos livros (falta bibliotecário).


Labels: , , ,

Tuesday, October 31, 2006

atividade: Produção de Textos - Halloween
série: Ensino Médio/Ensino Fundamental 7a.8a. séries.

proposta:
O texto abaixo é um artigo publicado hoje, dia 31 de outubro, no jornal "A Cidade", pelo jornalisa Régis Martins. Leia o artigo abaixo e dê sua opinião sobre o Halloween. Ah.., não se esqueça de falar sobre bruxos. Eles existem, existiram ou nem existiram?


tema: Halloween
Festa tem origem celta

A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de "All Hallows Eve" (Véspera do dia de todos os Santos).
O dia 1 de Novembro (dia de todos os Santos), é um dia católico em homenagem aos santos. Mas, no Século 5 A.C., na Irlanda, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado se chamava Samhain, o Ano Novo celta.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte, na Escandinávia.

Jornal "A Cidade". cad.C-pag.C4. 3a.feira,31/10/06

Tuesday, October 24, 2006

Práticas Pedagógicas
técnica : PALÍTULOS -

Conversávamos sobre histórias em capítulos, em quadrinhos, em textos, histórias contadas e naquele momento íamos inaugurar nosso brinquedo em palítulos... Eles já estavam me ajudando há uma semana. Essas crianças e eu, fazíamos parte de um projeto pedagógico.
A coisa caminhava mais ou menos assim, entre nós. Sempre num clima de muita cumplicidade! Tudo era muito "sério", muito "verdadeiro". Os pequenos eram grandes, os grandes tinham que ser pequenos. - na verdade, um faz-de-conta muito sério!!
O brinquedo, isto é, o jogo! - não, não..., - a lição!!

A partir de um texto digitado, e fragmentado em frases coladas sobre palitos de sorvetes (todo material feito pelos alunos) que serão guardados em vidros com rótulos ilustrativos.

Formam-se grupos não muito muito numerosos em círculo. Num determinado ponto um aluno controla a saída dos palitos e a volta deles, que devem passar de um aluno para outro.
De volta à origem, depois de um círculo completo eles vão sendo colocados de forma que fique fácil o retorno ao grupo. Realiza-se duas voltas da leitura.

Aí a parte melhor da brincadeira, ou seja, os objetivos do professor, trabalhando a oralidade vai-se formando o texto, observando discretamente a coesão, a importância do título, idéia central, desenvolvimento e final.

A avaliação geral e a auto-avaliação deve ser feita no final de cada aprendizagem, ou seja, cada dinâmica.

Sunday, October 22, 2006

Práticas Pedagógicas
NOS CAMINHOS DE EDWARD DE BONO

Quando lí A Técnica dos Seis Chapéus, de Edward de Bono, confesso que fiquei muito tempo refletindo sobre o que chamamos ponto de vista. A partir do ponto de vista comecei a associar com leque de idéias e aí a coisa partiu para o texto. Então, baseando nos pressupostos de Edward de Bono, cuja premissa é de que uma vez que alguém adota um ponto de vista, ele passa a ver tudo claro e fácil sobre aquele prisma, resolvi testar a idéia com minhas crianças, claro que começamos pela oralidade, esta maravilhosa arte de usar a língua falada. A técnica aqui descrita é para produção escrita: coerência textual, argumentos.

técnica: Vai dar tudo certo!/Isso não vai dar certo!/ Como isso é!

Esta técnica pode ser usada em qualquer faixa etária, - basta adaptar o plano da expressão.
A partir de uma gravura projetada ou colocada na parede, grande suficiente para se observar os detalhes. Estes devem também sugerir situações diversas.
A classe é dividida em três equipes, as quais serão incumbidas, em tarefas-segredo, defender seus pontos de vista: à equipe 1, é sugerido defender veementemente a proposta 1; à quipe 2, a proposta 2 e a equipe 3, simplesmente deverá explicar a situação exposta, sem emoções.

O professor, na avaliação, ajudará os alunos a refletir sobre esses resultados. A dinâmica também pode ser repetida, invertendo os papéis.

práticas pedagógicas

técnica: TEATRALIZANDO DISCIPLINAS

Sem entrar no campo da indisciplina e desrespeito, que urge providências e reflexões, é interessante que o professor use técnicas que prendam o interesse dos educandos. .Muitas vezes o aluno não gosta de uma disciplina e/ou se torna indisciplinado em classe devido a forma tradicional que essa disciplina esta sendo colocada. O professor é o grande motivador, ainda quando os recursos disponíveis se resumam num giz e num quadro "ainda" negro.
Enquanto não ocorrem as necessárias e merecidas mudanças, o professor tem que ser criativo. Mesclar as aulas com atividades diferentes é como desatar tomadas elétricas. A técnica de teatralizar disciplinas eu as usei muitas vezes com as crianças após o período escolar, mesmo misturando a faixa etária.

Um jogral com o texto de história, de literatura, ou de matemática..., - por que não? o aluno tem necessidade de participar, tem que treinar a oralidade. Abuse da leitura/coloque a voz/tome gosto pela oralidade/ desperte-se para a arte da palavra e da letra, - é letra e arte.


Interdisciplinaridade
É o que os PCNs estão sugerindo. Então eu penso, por que não usar na aula de português o texto de história ou de geografia ou física? fazer um paralelo entre inglês e português de vez em quando? Trabalhar os plurais, as nomenclaturas com termos matemáticos, teatralize a matemática. Insira um conteúdo a uma melodia e a expressão difícil fica tão fácil. Muitas vezes os alunos não sabem nominar o que estão desenvolvendo. Simplesmente fazem "contas".
Experimente usar "máscaras nos olhos" na aula de inglês! ou pequenos fantoches de cartolina ou feltro( confeccionados por eles mesmos), nas pontas dos dedos, - dedos que se dialogam!

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
S K R A B L O
Esta técnica foi testada várias vezes com um grupo de alunos de um projeto social "Projeto Beija-Flor", com crianças de 10 a 14 anos e os resultados foram bons. A classe estava animada e cumpriu com o objetivo, como prática de linguagem e ortografia.

Também foi usada num grupo de adultos, na França, no Kastelo Grezijono, em uso da língua Esperanto, com participantes de 5 países diferentes. Foi muito divertido e cumpre com o objetivo, que é a prática de vocabulário e ortografia.

SKRABLO ou scrabble
Não sei como se chama em português este jogo. Usei uma versão confeccionada pelos próprios alunos para ser fixada na parede/lousa. Foi feita em papelão resistente, os quadros medindo 4 cm. As peças foram em madeira 3mm MDF e as letras coladas sobre essas e plastificadas. Usamos círculos de velcro para fixar as peças na hora do jogo. Os apoios foram feitos pelos alunos em madeira de caixas de maçãs.

Dividimos a classe e quatro alunos, dois de cada equipe, formam o grupo mediador (controla os pontos e as palavras com o dicionário). O professor é apenas um observador e intervem se necessário.
( o número de peças e a técnica em breve estará neste site)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - Produção de textos.
PROTEx-gr

O Protex é uma técnica usada para produção de textos que pode ser aplicada de duas maneiras bem diferentes, portanto, atendendo objetivos diferentes: protex dinâmica e protex grupo.

Protex dinâmica
(protex dn)
Antes de iniciar a dinâmica, o professor deve numa conversa informal falar sobre coerência, desenvolvimento de um texto, como evitar repetições, trabalhar a oralidade de uma forma bem horizontal.
Esta dinâmica consiste em agrupar um número de alunos não mais do que 10, em volta de uma mesa, incluindo um munitor, que vai ser uma espécie de mediador no grupo, sem no entanto, interferir na produção. Cada elemento coloca um título numa folha de papel e todos os textos devem circular a mesa e serem completados de forma que o aluno não tenha nas mãos mais do que um de cada vez. O aluno que conseguir finalizar um texto, retira- o brincadeira e tamnbém se retira do grupo.

Protex Grupo (Protex Gr)
formado por grupos de 4 a 5 alunos.

O professor distribui aos todos os alunos um texto que será explorado em classe: título, autor, tópico, desenvolvimento, conclusão. Eles vão conversar sobre os argumentos do texto, curiosidades, etc. A partir daí, o professor sugere um tema relacionado com o assunto, podendo reescrever o texto, tomando por base um personagem ou continuar a história ou simplesmente falar outra coisa. Mas o objetivo da dinâmica é que o texto rode entre os quatro alunos. O número 1 começa a escrever, passa para o 2, que passa para o 3, que passa para o 4 e volta para o 1, quantas vezes for necessário, até que o texto se complete ou os alunos estejam satisfeitos. O professor pode optar para que a tarefa se cumpra em casa ou em sala de aula. Para isso ele deve fazer um plano para esta aula.

Friday, October 20, 2006

Práticas Pedagógicas
técnica : PALÍTULOS

Conversávamos sobre histórias em capítulos, em quadrinhos, em textos, histórias contadas e naquele momento íamos inaugurar nosso brinquedo em palítulos... Eles já estavam me ajudando há uma semana. Essas crianças e eu, fazíamos parte de um projeto pedagógico.
A coisa caminhava mais ou menos assim, entre nós. Sempre num clima de muita cumplicidade! Tudo era muito "sério", muito "verdadeiro". Os pequenos eram grandes, os grandes tinham que ser pequenos. - na verdade, um faz-de-conta muito sério!!
O brinquedo, isto é, o jogo! - não, não..., - a lição!!

A partir de um texto digitado, e fragmentado em frases coladas sobre palitos de sorvetes (todo material feito pelos alunos) que serão guardados em vidros com rótulos ilustrativos.

Formam-se grupos não muito muito numerosos em círculo. Num determinado ponto um aluno controla a saída dos palitos e a volta deles, que devem passar de um aluno para outro.
De volta à origem, depois de um círculo completo eles vão sendo colocados de forma que fique fácil o retorno ao grupo. Realiza-se duas voltas da leitura.

Aí a parte melhor da brincadeira, ou seja, os objetivos do professor, trabalhando a oralidade vai-se formando o texto, observando discretamente a coesão, a importância do título, idéia central, desenvolvimento e final.

A avaliação geral e a auto-avaliação deve ser feita no final de cada aprendizagem, ou seja, cada dinâmica.